"Fim do Mundo" 21 de Dezembro de 2012

sábado, julho 07, 2012

Marvel Versus Literatura Portuguesa

Ora boas. O tema desta semana é a junção de dois temas que há já muito tempo não se juntam. Conseguiram adivinhar, boys and girls? Exacto, é a Marvel Comics com a Literatura Portuguesa. Chego à conclusão que há personagens da minha adorada Marvel que são inspiradas em autores Portugueses de renome. Mas que ideia de merda é essa, perguntam vocês indignados? Passo a explicar:


Júlio Dantas / Homem-Aranha:




Júlio Dantas é o Homem-Aranha. A semelhança é impressionante.

O Júlio Dantas é o Homem-Aranha. Porquê? Porque sim. O blog é meu, eu digo as merdas que eu quiser, como se pode comprovar por todos os posts que escrevi. Mas agora a sério, entre outras coisas,como figura proeminente da medicina, poesia, dramaturgia e cona da tia (peço desculpe pelo chiste porco, mas queria algo que acabasse em "ia"), Júlio Dantas foi jornalista. Foi um grande evento na altura quando revelou a sua identidade secreta.


Júlio Dantas em 1929, a revelar a sua identidade secreta. Gentilmente cedido pela Torre do Tombo.

Foi amado e odiado por muitos, apesar do bem que fazia, e tinha um dono de revista/jornal que o odiava. Parece familiar? Almada Negreiros publicou em 1915 o Manifesto Anti-Dantas, uma das obras que mais risinhos maléficos provoca na juventude Portuguesa, porque é um chorrilho de insultos anti-dantascos, e que mais parece a vingança de uma ex-namorada que quis ridicularizar o antigo amante, com lindas frases como "(...)O Dantas nú é horroroso! (...) O Dantas cheira mal da bocca! (...) " e coisas muito mais bonitas, que lhe desejam problemas de saúde e lhe miscigenam a ascendência, o que na altura devia ser uma grande ofensa. Onde é que já vimos um director jornalístico a denegrir um herói nacional?


José de Almada Negreiros / J.Jonah Jameson:


As semelhanças são notáveis. Ambos usam gravata preta em camisa branca. Separados à nascença?


Nem é preciso muita habilidade para transformar uma foto de Almada Negreiros no J.Jonah Jameson.




 Nem no Salvador Dali.


 

Agora temos outra grande influência que a Marvel copiou da Literatura Portuguesa. A primeira família da Marvel foi inspirada directamente  num grupo dos nossos mais famosos poetas, que viviam todos não na Baxter Tower mas dentro da mente de uma só "pessoa". Que equipa será esta?






Exactamente! Numa era pré-prozac, era perfeitamente aceitável viver com mais "pessoas" dentro da cabeça, hoje em dia ser-se-ia submetido a electro-convulso-terapia seguido de uma lobotomia e drogas suficientes  para adormecer uma pequena cidade. Tipo o Vaticano.


Mas o que têm os Fantastic Four a ver com Fernando Pessoa e os seus heterónimos?


Ricardo Reis / Tocha Humana: A filosofia Epicurista do Carpe Diem assenta que nem uma luva, pois apesar da apatia e fatalismo de Ricardo Reis, ambos procuram os pequenos prazeres da vida, e se há alguém que sabe como se divertir é o Johnny Storm. E o fatalismo do Tocha Humana a sacrificar-se pela família contra um colhão de insectos da Zona Negativa mostra que ele aceita a morte se tiver mesmo que ser.


Álvaro de Campos / Senhor Fantástico: Estudou engenharia, é Futurista, é genial e o meu heterónimo personal fave. E fumava ópio que nem um cavalo que fumasse muito ópio. E as pernas de borracha após a droga também mostram as suas capacidades elásticas. Sabem como é que ele escolheu o nome de código? Baixou as calças em frente à Mulher Invisível, que exclamou logo "Senhor! Fantástico...".


Alberto Caeiro / Coisa: Só por ser o mais ligado à natureza, e sinceramente não há nada mais natural que um homem feito de pedra. E vai directo ao assunto, normalmente com um punho de pedra pela cara dos vilões.


Pessoa Ortónimo/ Mulher Invisível: Insert gay joke here, e relacionar com Almada Negreiros. Não vêem a mulher que há dentro dele? Pois não, é invisível. Tal como a Mulher Invisível, o mais poderoso do grupo. E é preciso sensibilidade feminina para escrever o que ele escreveu.


E para finalizar:


Cesário Verde/ Hulk:




É verde. Pronto, era só essa a piada. Desculpem, não tenho mais nada sobre estes dois.


Até à próxima semana! (lol)


Post Scriptum: Porque é que a mulher do Hulk se divorciou? Estava à procura de alguém mais maduro. Adeus.

quarta-feira, junho 13, 2012

Os jogos que nós cremos!

  Ultimamente no mercado dos videojogos sinto que já não fazem jogos para toda a gente, o que é uma vergonha. Há jogos de niche, que apenas os hardcore fans vão mesmo querer coleccionar, por isso decidi lançar  umas ideias para o ar, à espera que as grandes produtoras peguem nisto e ponham em prática as minhas sugestões. Ora um mercado no qual há uma enorme falta de investimento, será sem dúvida o mercado do público religioso, da faixa etária dos 50-99. Aqui vão umas ideias MR12, com as montagens feitas em Paint que gostei de vos habituar, ò meu fiel público (todos os 2).
Quem conseguirá converter mais fiéis?
 Multiplayer limitado a uma congregação apenas.



Quem disse que ir à Missa era uma seca ainda
 não jogou a isto! Corpo e Sangue do Senhor não incluídos.
A moda deste Verão! Descobre e captura o
teu  Aparicimal, treina-o e combate contra
os teus amigos! Fé não incluída.

Os nossos invisíveis amigos em combate! Cuidado com os
mísseis católicos de Nossa Senhora, Jesus! 

Acompanhe os mais famosos Padres do Mundo
nas mais belas Igrejas a nível mundial!
The Power of Christ compels you - To play!

Poderia também gerar uma gama de acessórios, como o HoWii-Mote. Peço desde já desculpa pelo sacrilégio. Desculpa Nintendo.

E com isto imagino a diversão que vai haver nas paróquias a nível mundial! Disputas pela mais alta pontuação no "Avé Maria"! E imagino ainda  o que vou sofrer no inferno por este post. Mas vale a pena para ver os sorrisos nas placas e dentaduras das viúvas deste país.Vejam os links que coloquei nos meujamigos na barra lateral, que os blogs deles são fixes, mais que o meu, o que digamos que de certeza que não é difícil.


Até para a semana! 
(Who am I kidding...)

quinta-feira, junho 07, 2012

Sequelas que causam sequelas (psicológicas)

Bowas!
Merda do Lex Luthor. Peço desculpa, mas fui arranjar uns canos em Metrópolis e acabei por viajar no tempo, donde só consegui voltar ao presente improvisando uma máquina do tempo com uma pastilha elástica, um clip e bosta de dinossauro. Ainda bem que ando sempre com bosta de dinossauro no bolso.
O senhor careca depois pediu-me desculpas, pois tinha-me confundido com outro super qualquer.

Ok, cropólitos à parte, vamos falar do que interessa. Não quer dizer que merda fossilizada com 100 000 quincolhões de anos não seja interessante, mas há outras coisas talvez com o mesmo interesse, como o post desta semana.

Sequelas. Não as psicológicas, mas aquelas a que me refiro causam-nas.
Eu tinha em mente um sobre filmes de animais merdosos, mas ao pesquisar vi que nem coelhos alguma vez se reproduziram tão rapidamente como um determinado franchise da Disney. Aqui está ele, o Champô 2 em 1 dos amantes de filmes de desporto e filmes de animais:



Não foi assim tão mau. Foi pior ainda. Pode despertar tanto a sweetness como uma diarreia intensa. É uma fórmula repetida à exaustão. Boy meets dog, they fall in love, o mau tem um plano qualquer, o rapaz e o perro salvam o dia.
Agora a cereja de merda no topo do bolo de merda é que o cão joga basket, melhor ainda que o menino, e ganham a 2Girls1BasketballCup qualquer da escola.

Mas porque é que eu me dei ao trabalho de sequer falar desta poia cinematográfica? Porque como qualquer poia que se digne há milhares delas, as quais tentamos evitar mas inevitavelmente pisamos. Gerou 5 sequelas, mas primam mesmo é pela originalidade das mesmas. Muda o desporto.
Não sei se o cão é o mesmo, mas se for, foi clonado e modificado geneticamente. Vamos então desenrolar o rolo de papel higiénico que a lista destes filmes é:



Air Bud sabor Futebol Americano. Air Bud conhece puto, ajuda puto a ganhar taça de Rugby com armaduras da escola. Porque será que não saiu na Europa?

Próximo na lista, ao gosto Europeu, o cão futebolístico. Não faz sentido, porque ele não tem fute para tocar na bol, mas ganha a taça de futebol da escola na mesma.
  Voltemos aos desportos que os Europeus não percebem, e desta vez ele agarra num taco e borra a carpete toda do dono. Ó, Air Bud, o genial em ti é que és tão diferente e ao mesmo tempo tão igual aos outros cães! Infelizmente o taco é de basebol. Quiero Taco Bell? No thank you! Air bud blá blá taça de basebol da escola.


Próximo? Vólei! Já agora podiam fazer dois, um de vólei de praia e outro de vólei normal! Já posso ir trabalhar com vocês Disney? Ah, e surpreendentemente, ganharam a competição de vólei, e levaram a taça para casa! Aquela casota deve ter imensos troféus para o Buddy mostrar às suas bitches.


Golden touch alright! Para fazer filmes destes e conseguir financiamento! Mas como vaso ruim não quebra, teve de haver uma outra sequela que não estava directamente ligada ao desporto. Deu a entender outra situação desportiva, mais especificamente aquele desporto que o Buddy não precisava de treino nem de equipamento, e que instintivamente teria de ser bom nele, senão não haveria mais sequelas, e a Disney ficava triste.



Wow, o Bud teve filhos! Ele não, mas uma cadela qualquer impressionada pelas taças todas. E são estereótipos, mas cães! Cãozinho gangsta, cãozinho Americano obeso, pink Paris Hilton bitch, cãozinho Budista e cãozinho porcalhão.  Mau, dizem vocês, meus fâs imaginários? Eles falam. Imagino os diálogos entre o gangsta e a do lacinho, devem ser extremamente filósoficos, do género "Bowow bitch, I gotcher bone right heah!". E se fizeram cãezinhos religiosos, porque não o cãozinho católico e o protestante? Alegrem-se, pois é o último. Talvez.

Até à próxima semana, num dia que me der jeito blogar.

segunda-feira, maio 28, 2012

Pleonasmo pleonástico

Hoje a SIC fez o meu dia começar mesmo bem.
"That was not the term you were looking for", diria um Sir Alec Guinness encapuzado. Eu sei que nem toda a gente é geek como eu, e tem pop culture suficiente para perceber aqui o erro, mas não acredito que no meio da equipa de produção da notícia haja alguém que não saiba o que é a ficção científica, ou que nunca tenha ouvido sequer falar de Star Wars. O meu inner e outer geek (100% mesmo)indignaram-se e resolvi , qual avô Simpson, decidiu escrever uma carta a expressar a minha indignação. Senhores da SIC que não sabem o que é a ficção científica: Um "Cyborg" é um ser humano que tem partes cibernéticas, por isso um cyborg robótico seria além de um pleonasmo estúpido, simplesmente um robô com peças robóticas. A não ser que o exército esteja a desenvolver um exército de vacas com partes mecânicas e com lança-mísseis dorsais e tetas com ácido sulfúrico (POR AMOR DE DEUS AVISEM O TOM GREEN!), duvido ver um cyborg animal, a não ser nesta bela obra de arte:
Muito bom, recomendadíssimo e capaz de extrair lágrimas em quantidades copiosas, especialmente a donos de animais de estimação. Mas voltando ao assunto, porque é que erram sempre nas definições de cyborg, robô e andróide? Um robô é uma construção com forma não definida, podendo ser humanóide ou não, um cyborg é um ser humano com partes cibernéticas, e um andróide é um robô construído para replicar a forma e interacção humana. Informem-se, por favor, senhores das notícias. Não há nada MENOS pleonástico do que um senhor das notícias mal informado. P.S.: Fiquei triste de não haver imagens fixes no Google de vacas cyborg com lança-mísseis dorsais e tetas com ácido sulfúrico. Isto foi o melhor que achei.